Um terra mal feito não só contribui para um tempo de inatividade desnecessário, mas a falta de aterramento é também perigosa e aumenta o risco de falhas de equipamentos. Sem um sistema de terra eficaz, estaríamos expostos ao risco de choque elétrico, sem falar nos erros de instrumentação, problemas de distorção harmônica, problemas no fator de energia e diversos outros possíveis dilemas intermitentes. Se as correntes de fuga não tiverem um caminho para o solo com um sistema de terra corretamente projetado e mantido, elas passarão por caminhos não planejados, que podem incluir pessoas.
Aterramento e ferramentas de medição
No entanto, um bom terra não é só seguro, ele também é usado para evitar danos às plantas e equipamentos industriais. Um bom sistema de aterramento aumentará a confiabilidade do equipamento e reduzirá a probabilidade de danos causados por raios ou correntes de fuga. Bilhões são perdidos todos os anos devido a incêndios elétricos no local de trabalho. Esse valor não abrange os custos de litígios relacionados e a perda de funcionários e da produtividade corporativa.
Com o passar do tempo, solos corrosivos com alto valor de umidade, alto valor de sal e altas temperaturas podem degradar as hastes de aterramento e suas conexões. Portanto, apesar do sistema de aterramento apresentar valores baixos de resistência de aterramento ao ser instalado inicialmente, essa resistência pode aumentar se as hastes de aterramento forem degradadas.
Por esse motivo, recomenda-se fortemente que todos os aterramentos e conexões de terra sejam verificados ao menos uma vez por ano como parte do seu plano normal de Manutenção Preditiva.
Durante essas verificações periódicas, se for medido um aumento de resistência de mais de 20%, o técnico deve investigar a origem do problema e executar a correção necessária para reduzir a resistência, substituindo ou adicionando hastes de aterramento ao sistema.
O NEC, National Electrical Code, Artigo 100 define o aterramento como: “uma conexão de condução, intencional ou acidental, entre um circuito ou equipamento elétrico e o solo, ou algum corpo condutor que funciona como o solo”. No que se refere ao terra, há dois tópicos diferentes: aterramento de solo e terra de equipamentos. O terra de solo é uma conexão intencional de um condutor de circuitos, normalmente o neutro, ao eletrodo de aterramento colocado no solo. O terra de equipamentos garante que o os equipamentos que operam em uma estrutura estejam corretamente aterrados. Esses dois sistemas de terra devem ser mantidos separados, exceto pela conexão entre os dois sistemas. Isso evita diferenças do potencial de tensão de um possível flashover raios. O objetivo do aterramento, além da proteção das pessoas, plantas e equipamentos, é fornecer um caminho seguro para a dissipação das correntes de fuga, raios, descargas estáticas, sinais de EMI e RFI e interferências.
Há um grande desentendimento no que diz respeito ao que constitui um bom aterramento e qual deve ser o valor de resistência de terra. Idealmente, um aterramento deve ter zero ohms de resistência.
Não há um limite de resistência de terra padrão que seja reconhecido por todas as agências. No entanto a NFPA e o IEEE recomendam um valor de resistência de terra de 5,0 ohms ou menos.
O setor de Telecomunicações frequentemente usou 5,0 ohms ou menos como valor de terra e ligação.
O objetivo é atingir o menor valor de resistência de terra cabível econômica e fisicamente.
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